sábado, 5 de março de 2016

Pré-Etapa!

"A Liberdade
Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."
- See more at: http://www.esquerdadiario.com.br/spip.php?page=movil-nota&id_article=521#sthash.M04VsWW1.dpuf
"A Liberdade
Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."
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"A Liberdade
Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."
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Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."


"A Liberdade
Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."
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 (Mémória do Fogo, Eduardo Galeano)


Nesta última segunda-feira, dia 29, nos encontramos no auditório do Sindicato dos Bancários em Recife para a realização da nossa Pré-Etapa do Curso Realidade Brasileira - Pernambuco (2016).  Neste momento, grande parte da turma e da Comissão Político-Pedagógica (CPP) estiveram presente e marcou o primeiro momento de um longo processo de mística e formação.


Foram apresentadas um pouco da história dos CRB, de sua proposta e importância nesta conjuntura para o fortalecimento dos movimentos sociais e das lutas populares. Apresentamos novamente o calendário das etapas (que encontra-se neste blog já atualizado com pequenas alterações) e compartilhamos de alguns desafios que teremos para a realização deste curso.

Nos próximos dias estaremos publicando mais informações sobre o início do curso tais como local, transporte, contribuição financeira. Reforçamos, para isso, que estejam sempre acompanhando nosso blog e página do Facebook, além de estarem atentas e atentos a sua caixa de email.

Até o próximo encontro!


Pátria Livre!
Venceremos!


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