"A Liberdade
Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."
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Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."
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Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."
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Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."
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Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."
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Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."
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Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."
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(Mémória do Fogo, Eduardo Galeano)Há muito apagaram-se os latidos dos cães de caça e as trombetas dos caçadores de escravos. O fugitivo atravessa o campo, montes de palha brava mais altos que ele, e corre para o rio. Atira-se no campo de boca para baixo, os braços abertos, as pernas abertas. “Não sou uma coisa. Minha história não é a história das coisas”. Beija a terra, morde a terra, abraça a terra ternamente. Gruda seu corpo nu contra a terra molhada de orvalho e escuta o rumor das plantinhas ansiosas de nascer. Está louco de fome e pela primeira vez a fome é uma alegria. Tem o corpo todo cortado e não sente esses cortes. Vira para o céu, como se pudesse abraçá-lo. A lua sobe e brilha e o golpeia, violentos golpes de luz, pinceladas de luz de lua cheia e as estrelas suculentas, e ele ergue-se e busca o rumo. - Também vais a Palmares? – Pergunta o fugitivo para a formiga que anda em sua mão, e pede: - Me guia."
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Nesta última segunda-feira, dia 29, nos encontramos no auditório do
Sindicato dos Bancários em Recife para a realização da nossa Pré-Etapa
do Curso Realidade Brasileira - Pernambuco (2016). Neste momento, grande parte da turma e da Comissão Político-Pedagógica (CPP) estiveram presente e marcou o primeiro momento de um longo processo de mística e formação.
Foram apresentadas um pouco da história dos CRB, de sua proposta e importância nesta conjuntura para o fortalecimento dos movimentos sociais e das lutas populares. Apresentamos novamente o calendário das etapas (que encontra-se neste blog já atualizado com pequenas alterações) e compartilhamos de alguns desafios que teremos para a realização deste curso.
Até o próximo encontro!
Pátria Livre!
Venceremos!
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